11.3.15

Sinceridade literária

Tempos atrás, quando decidi ler Liberdade, do Jonathan Franzen, busquei por resenhas que fossem além do hype. Mas a maioria falava muito bem do livro, da maneira como o autor conduzia a narrativa, de como os dramas da família Berglund eram interessantes, e que até a Oprah tinha incluído o livro no seu clube de leitura.

Eu li e não vi nada disso. Apenas um livro grosso, com vários parágrafos que poderiam ser suprimidos e personagens sem empatia. Valeu a pena a leitura? Sim, do ponto de vista do conhecimento. Mas a questão não é o Franzen nem sua liberdade. É a falta de opiniões sinceras. Vejo muita bajulação em torno de livros, maquiagens, produtos de cabelo e todo tipo de futilidade que possa render alguns jabás.  

Por isso, quando eu escrever sobre um livro, será sobre o que eu realmente achei do livro. Se for bom, tudo bem. Darei os elogios merecidos. Caso contrário, é apenas a avaliação de um consumidor que comprou algo ruim e tem todo o direito de reclamar. Afinal, não ganho dinheiro fazendo publieditorial nem recebo presentes das editoras. 

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