30.9.15

Leituras de setembro

Mais uma vez, a Rainha do Crime me salvando em tempos de seca literária.

O assassinato de Roger Ackroyd, Agatha Christie
Esse é um livro que comprei de ousada quando visitei a cidade do namorado. O acordo seria não comprar livros este ano e ler apenas o que tenho na estante, mas me permiti porque nesse dia eu estava com os nervos em frangalhos de tanta ansiedade, afinal, dormir na casa dos pais do namorado pela primeira vez nunca é fácil. Ok, voltando ao assunto. Agatha é uma das minhas escritoras favoritas e recorro a ela quando as coisas estão devagar. Já li vários livros, sou fã de Hercule Poirot e mesmo assim me surpreendo com os finais. O assassinato de Roger Ackroyd, no caso, é um dos mais famosos e fiquei boba com a identidade do assassino. A trama foi tão bem construída, com detalhes tão bem amarrados, que suspeitei de todo mundo, menos de quem eu deveria suspeitar. Enfim, prometo não falar mais nada para não perder a graça. Mas olha, é um livro que merece ser lido e relido. 

12.9.15

Anotações aleatórias #3

Serviços domésticos que eu detesto:

1) Limpar a geladeira – preciso falar alguma coisa? Quem já limpou pelo menos uma vez na vida sabe que não é uma tarefa boa.

2) Tirar o pó das coisas – eu suporto limpar armários e gavetas em épocas específicas, como nas faxinas de inverno e primavera, mas essa coisa de passar flanela em móveis, quadros e em cada objeto de decoração, é uma tortura. Principalmente se for numa casa cheia de enfeites. Por favor, tenham pena das minhas alergias.

3) Passar roupa – por dois motivos: como eu tenho TOC, gosto de tudo muito esticadinho e bem passado – ou seja, isso leva tempo e pesa na conta de energia. Segundo, eu fico espirrando com o cheiro do ferro quente na roupa. Então, passar roupa significa juntar duas condições desagradáveis: mania de perfeição e alergia.

* Bônus:

Estender roupa – se fossem apenas lençóis, com um cheirinho gostoso de amaciante, tudo bem. Mas estender blusas, meias, camisas, bermudas, calcinhas, cuecas, fronhas, toalhas de rosto e o que mais tiver na máquina, é chato. MUITO chato. Tão chato quanto tirar depois.

6.9.15

Leituras de agosto

Outro mês de leituras fracas. Continuo na esperança de encontrar um livro que seja tão bom que passe por cima do meu cansaço. Enquanto isso, qualquer página lida é lucro.

Súplicas atendidas, Truman Capote
Levei quase cinco anos para conseguir ler esse livro. Não que ele seja complicado ou grosso demais, pelo contrário: tem menos de duzentas páginas e é uma obra inacabada (há especulações sobre os capítulos faltantes: se foram perdidos, destruídos pelo autor ou se nem chegaram a ser escritos). O problema é que minha primeira tentativa de leitura foi na mesma época da morte de um amigo, e havia algo no estilo da narrativa que me lembrava muito ele. Talvez por causa do excesso de sarcasmo, do deboche com a sociedade... não sei. O que sei mesmo é que eu gostaria de respostas. É esquisito ler um livro que não possui final. O que acontece com os personagens? Qual foi a enrascada que P. B. Jones cita? Quantas páginas o livro teria se estivesse completo? Tirando as indagações, sobra uma narrativa que poderia ser ainda melhor e uma descrição bem podre da vida dos ricos e famosos.