9.12.18

Da vida que acontece e o que não posso controlar

Eu sumi. Após uma decepção amorosa e o resultado das eleições, senti que eu precisava desconectar um pouco, tentar fechar os olhos para as coisas que não posso controlar, descansar a mente e organizar meus sentimentos.

Passei a evitar o celular durante a noite, testei uma nova rotina para dormir, me entreguei com prazer às leituras e caí nas graças de Elena Ferrante – com atraso, admito, mas estava desconfiada de que fosse outra cilada editorial.

Me questionei bastante, ponderei sobre o futuro, senti a necessidade de um plano b, pus a mão na cabeça e me perguntei, admitindo minhas derrotas internas: “e agora?”.

Em breve, terei que seguir rumos que não me são agradáveis. Terei que caminhar um pouco mais, e por lugares tortuosos, para enfim chegar onde quero. E garanto que não tem sido fácil para a minha cabeça aceitar essas mudanças bruscas, como se pode ver neste texto confuso.

Resumindo. Moral da história. Novamente aquele velho conceito de dar um passo para trás, e então conseguir dois para frente.