Faz tempo que não nos vemos, e nem nos falamos. Sei que não respondi suas cartas e nem atendi suas ligações. Peço-lhe desculpas por meu jeito displicente, mas tive uma imensa raiva de você assim que voltei para casa naquela noite. Dia desses, enquanto relia alguns diários antigos, lembrei disso, e por algum motivo senti vontade de lhe escrever.
Mesmo depois de tantos meses, ainda lembro daquela noite. Ela não começou muito bem, e terminou pior ainda. Mas deixei guardado em minha memória a maciez dos seus lábios e o gosto adocicado do seu sexo. Estranho, não é? E pensar que num certo momento fiz aquilo por medo, pois não queria que você me conhecesse. Talvez você não conseguisse entender, mas eu não estava pronta e muito menos o amava.
Sabe, também lembro dos seus elogios, e do quanto aquele ato simples, e tão intenso, me marcou. Em todo esse tempo em que estive ausente, conheci outras pessoas, entreguei-me, finalmente, para outras, mas o seu gosto sempre esteve lá, nas minhas memórias. E como você era perfeito para mim... Encaixava-se tão bem entre os meus lábios, e ironicamente eu me sentia tão bem por ver seus espasmos e seu sorriso de prazer.
Não sei mais como você está. Seu cabelo continua igual? Seu sorriso o mesmo? A sua voz de garoto malandro também? Acho que eu já lhe disse isso alguma vez, sobre o que eu achava do tom da sua voz.
De qualquer maneira, a sensação de amargura que você me causou naquela noite foi muito maior do que as boas lembranças. Me senti sem valor algum quando você me largou sozinha naquela rua vazia, tarde da noite. O que você pensava? Destruiu tudo o que eu sentia por você. E confiança é algo tão frágil...
Mesmo depois de tantos meses, ainda lembro daquela noite. Ela não começou muito bem, e terminou pior ainda. Mas deixei guardado em minha memória a maciez dos seus lábios e o gosto adocicado do seu sexo. Estranho, não é? E pensar que num certo momento fiz aquilo por medo, pois não queria que você me conhecesse. Talvez você não conseguisse entender, mas eu não estava pronta e muito menos o amava.
Sabe, também lembro dos seus elogios, e do quanto aquele ato simples, e tão intenso, me marcou. Em todo esse tempo em que estive ausente, conheci outras pessoas, entreguei-me, finalmente, para outras, mas o seu gosto sempre esteve lá, nas minhas memórias. E como você era perfeito para mim... Encaixava-se tão bem entre os meus lábios, e ironicamente eu me sentia tão bem por ver seus espasmos e seu sorriso de prazer.
Não sei mais como você está. Seu cabelo continua igual? Seu sorriso o mesmo? A sua voz de garoto malandro também? Acho que eu já lhe disse isso alguma vez, sobre o que eu achava do tom da sua voz.
De qualquer maneira, a sensação de amargura que você me causou naquela noite foi muito maior do que as boas lembranças. Me senti sem valor algum quando você me largou sozinha naquela rua vazia, tarde da noite. O que você pensava? Destruiu tudo o que eu sentia por você. E confiança é algo tão frágil...
Sei que você ainda pensa em mim, e que talvez eu ainda perambule por seus sonhos e fantasias. Mas, por favor, não insista. Não quero vê-lo outra vez. Por suas mentiras, e principalmente por me fazer sentir tão humilhada.
Adeus,
M.
M.
Costumo dizer que a palavra lançada, gestos impensados é como uma flecha. Não há como voltar atrás.
ResponderExcluirConfiança quando perde. Já era.
pois é, a hora do sim é o descuido do não
ResponderExcluirComo eu amo cartas!
ResponderExcluirDessas humilhações a gente não esquece. Nunca.
Senti vontade de escrever uma carta também. rs
Na verdade estou com vontade de escrever muitas cartas, mas não as quero publicar no blog. Farei.
Beijos, flor.
Ah, e seu livro. - tô puta.
Ainda não li todo, apesar de ser pequenininho. Estou completamente sem tempo, pra ler, pra escrever..
Não pense que é descaso meu.
é por esses e outros motivos que eu resolvi queimar os meu diarios, que dizer, o quanto vale a pena ficar preza em lembranças do passado?
ResponderExcluirMeu Deus!Seu texto parece muito com alguém que passou na minha vida a pouco tempo!Mas acho que foi o contrário comigo:Eu é que acabei o machucando,mesmo não qurendo.Bjo,Day.
ResponderExcluirHá um quê de pessimismo, mas amei rsrs :) Adoro misturas no texto.
ResponderExcluirBeijos