Ele fechou a porta atrás de si, e me levou até um jardim que ficava nos fundos da casa. Parecia confuso por tudo o que estava acontecendo.
- Isso tudo é tão estranho... – disse ele, enquanto sentava em um banco de madeira.
- Eu sei... Mas se eu pudesse teria avisado, teria procurado você antes...
- Você não iria me procurar. E você sabe por quê.
Olhei o jardim em volta. Estava cheio de tulipas brancas, vermelhas e amarelas. Tudo era bem cuidado e a grama parecia ter sido aparada há pouco.
- Sou viúva. – desabafei.
Ele deu uma longa risada. Do mesmo jeito que costumava rir quando alguém lhe contava uma piada.
- Você com certeza foi a mulher mais difícil que eu já conheci. Só depois de trinta anos você vem me dizer isso...
- Olha... eu não vim aqui te pedir nada, e nem esperava nada de você. Apenas queria poder te ver outra vez, ver como você estava.
Ele ficou quieto. Não disse nada, e seu rosto parou em qualquer lugar no vazio. Parecia que lembrava de alguma coisa bem distante, ou ainda tentava acreditar que estava vivendo aquela situação – coisa que nem eu mesma conseguia acreditar direito.
- Isso é um problema... Porque eu nunca esqueci você. E então, o que vamos fazer?
- Como assim?
- Ora... eu sou viúvo também. Além disso, tenho o meu código de honra em relação às mulheres. Elas sempre voltam para mim, de alguma maneira...
- Você não mudou nada! Continua o mesmo conquistador barato de sempre!
- Esse é o meu charme... Mas lembra do que eu te falei uma vez?
- Não muito. Você já me disse tantas coisas...
- Você sabe... – respondeu ele, segurando minhas mãos entre as dele.
- Isso tudo é tão estranho... – disse ele, enquanto sentava em um banco de madeira.
- Eu sei... Mas se eu pudesse teria avisado, teria procurado você antes...
- Você não iria me procurar. E você sabe por quê.
Olhei o jardim em volta. Estava cheio de tulipas brancas, vermelhas e amarelas. Tudo era bem cuidado e a grama parecia ter sido aparada há pouco.
- Sou viúva. – desabafei.
Ele deu uma longa risada. Do mesmo jeito que costumava rir quando alguém lhe contava uma piada.
- Você com certeza foi a mulher mais difícil que eu já conheci. Só depois de trinta anos você vem me dizer isso...
- Olha... eu não vim aqui te pedir nada, e nem esperava nada de você. Apenas queria poder te ver outra vez, ver como você estava.
Ele ficou quieto. Não disse nada, e seu rosto parou em qualquer lugar no vazio. Parecia que lembrava de alguma coisa bem distante, ou ainda tentava acreditar que estava vivendo aquela situação – coisa que nem eu mesma conseguia acreditar direito.
- Isso é um problema... Porque eu nunca esqueci você. E então, o que vamos fazer?
- Como assim?
- Ora... eu sou viúvo também. Além disso, tenho o meu código de honra em relação às mulheres. Elas sempre voltam para mim, de alguma maneira...
- Você não mudou nada! Continua o mesmo conquistador barato de sempre!
- Esse é o meu charme... Mas lembra do que eu te falei uma vez?
- Não muito. Você já me disse tantas coisas...
- Você sabe... – respondeu ele, segurando minhas mãos entre as dele.
gostei mto! DE TUDO!
ResponderExcluir*----* ai que post maravilhoso esse!
ResponderExcluirsem palavras flor.
adorei!!
ResponderExcluirintenso, doce!!!
Um beijo
Entao quer dizer que finalmente eu encontrei a LARA da minha historia(...E nada é para sempre)?
ResponderExcluirhhahah... EStou te seguindo tambem!!
É um prazer tê-la no meu blog, seus textos me inspiram!!
bjooo
Lara, esse ai tem que ter parte II fiquei curiosa no que o velhinho disse para velhinha (se é que eles são velhinhos)
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