Não querido, obrigada.

Tenho um colega de trabalho que sempre se interessa em ouvir meus causos amorosos e que acha que todos os problemas podem ser resolvidos com sexo. Ou quase todos.

Assim que comento com ele sobre um novo affair, indiretamente percebo a pergunta: “Fez?”. Por mais que eu pareça ser uma pessoa liberal, e levando em conta certos textos aqui, tenho minhas regras e princípios. Posso até fazer o escambau em meus encontros, mas sexo sempre terá o seu lugar bem longe das banalidades. Sim, utilizando um conceito básico: o corpo é meu e não sou obrigada a partilhá-lo com você.

Sem hipocrisas, mas a questão principal é que sou muito inconstante e ligada em detalhes. Uma frase dita na hora errada ou uma piada sem graça que escapa, são a chave para o meu desinteresse. Além disso, como sou muito desconfiada, sempre acho que estou sendo apenas um passatempo e que logo serei largada.

Enfim, até que alguém prove gostar de mim e não faça as coisas que mais detesto, e que eu me prove gostar do tal alguém, sexo continuará a não fazer parte da minha lista de maravilhas.

Ok, antes que se perguntem: não sou tão inocente quanto a Bella Swan.