Homens gostam de proteger as mulheres. Não sei quem inventou isso, muito menos sei se esse conceito é certo ou errado. Talvez seja o que, bem lá no fundo, todas as mulheres procurem.
Depois de anos e anos de independência, pílulas, chapinha e trabalhar fora, é possível que se queira um regresso e voltar a época em que os maridos e afins pagavam nosso jantar, abriam os potes de azeitona ou trocavam as lâmpadas.
É bem verdade que detesto depender dos homens. Mas por um equívoco de criação – e certa dose de impaciência. Minha mãe sempre dizia que eu deveria estudar e me casar com o meu emprego, para não precisar pedir nada.
Nisso, aprendi a abrir potes, trocar lâmpadas, bater prego, ligar a furadeira. Depois, aprendi a pagar a saída nos primeiros encontros e a tomar todas as iniciativas.
Cresci sem saber direito em que ponto posso ser maleável e afagar alguns egos, ou se ser uma típica mulherzinha (no bom sentido da feminilidade, é claro) me faz parecer uma amélia.
E nessa dúvida, fiquei supresa ao ouvir a brincadeira de um cara com quem eu tinha boas intenções para com a sua virilidade: que bom, achei que você só quisesse o meu dinheiro.
Sabem para onde eu quis mandá-lo, né?
UHAUA, ele devia ler isso e rever alguns pensamentos!
ResponderExcluirCharlie B.