Apenas um ano atrás, nesse mesmo período, estava eu arrancando os cabelos e me sentindo uma bomba ambulante prestes a explodir se algo mais desse errado. Apenas um ano separa minha realidade atual daqueles dias desenfreados, mas por alguma ironia, me bateu uma saudade daquela fase de trabalho de conclusão de curso – ou trabalho de calejamento cerebral, como diria a Desciclopédia – num curso em que eu havia lutado tanto para conseguir fazer, e mais ainda terminar.
Para completar, olhando para uma foto em que estou vestida de beca e posando ao lado dos meus avós, fiquei pensando no tanto que o tempo passou rápido e no tanto que ainda é esquisito me ver segurando um diploma. Sei lá. Não sou louca, mas de vez em quando me persegue essa vontade estranha de voltar a estudar, escrever artigos ou ler textos que, aparentemente, aumentariam o meu nível intelectual e me permitiriam encontrar falhas nos discursos dos tais professores doutores eu-sei-de-tudo.
O grande empecilho é que não consigo decidir uma linha de pesquisa para tentar o mestrado no próximo ano, muito menos encontrar um orientador para as coisas que me interessam, e nem consigo escolher uma nova área para me arriscar dedicar novamente.
Larinha, tenho pensando sobre isso nesses últimos tempos, as vezes leio seus textos e não me sinto só quando você diz que é jornalista mas adoraria fazer gastronomia por paixão. Eu sou engenheira de alimentos e tenho pensado em cursar jornalismo num curso noturno por paixão mesmo, não sei se sou louca ou coisa parecida mas sempre que vejo os pobres estudantes da graduação passando por mim carregados de livros, duvidas, neurônios pululando e muitas preocupações sinto uma baita saudade da minha época de agonia. beijos e fica bem....
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