6.1.16

Era uma vez a dieta

Hoje, dia seis de janeiro, eu poderia voltar a comprar livros. O acordo inicial, quando anotei a data na agenda, era passar um ano inteiro sem comprar nada, lendo apenas os exemplares que já tenho em casa. Mas quem disse que eu aguentei? Primeiro foi um livro de colorir, depois um que estava baratinho, aí veio um na cidade do namorado, outro que levei anos até encontrar num sebo e um que peguei de graça numa promoção. 

Ou seja: me sabotei.

Não só nessa parte de comprar livros, na hora de sortear também. Eu tirava o papel e se por acaso saía um livro ruim, colocava de novo no pote e tirava outro. Ou eu nem sorteava nada: pegava qualquer livro que estivesse com vontade de ler e acabou.

Por isso no começo do texto eu disse que poderia voltar a comprar livros. Quer dizer, eu posso, apesar de não ter seguido a dieta direitinho. Só que por incrível que pareça, não estou com tanta vontade assim. Tenho a minha lista de livros desejados, gosto de olhar as promoções nas livrarias, estou até pensando em comprar um e tal, mas me sinto mais controlada.

Esse tempo de pausa forçada me fez pensar na época que eu lia mais do que comprava. Eu não tinha grana, pegava a maioria na biblioteca e mesmo assim ficava satisfeita. O importante era estar sempre lendo.

Não preciso ser radical de novo e parar de comprar, mas daqui para frente pretendo ser mais uma leitora compulsiva do que uma compradora compulsiva.

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