Estou com vontade de escrever, mas toda vez que tento me sinto bloqueada. Fica apenas uma tela em branco me encarando. Às vezes tenho mais sorte e ficam uns parágrafos soltos. Em raríssimos casos, consigo fazer um texto com toda a dificuldade do mundo e depois penso “não, isso é idiota demais”.
Sei lá, sabe?
Tentei escrever sobre minha experiência com o livro da Marie Kondo. Passei dias faxinando, desbravando meu guarda-roupa, segurando objetos, me perguntando se eles traziam felicidade.
Depois veio essa onda Gilmore Girls, com as pessoas idolatrando a série e tudo mais. Apesar de ser a "continuação" de uma das minhas séries favoritas, o pouco que vi desse revival não me agradou. É igual àquele prato que a gente adorava na infância: na nossa memória o gosto é maravilhoso, porém, se a gente for comer de novo percebe que não é tão bom assim.
Aí aconteceu a tragédia do avião. Toca a pensar na vida. Na nossa fragilidade. No quanto a gente vive de passado ou de futuro, sem aproveitar direito o presente.
Enfim.
Talvez meu bloqueio seja pelo fato de que essas últimas semanas não estão ajudando. Tenho tido dias cansativos, noites mal dormidas, finais de semana com compromissos marcados, muitas saídas imprevistas, muito tempo gasto apenas com o meu sobrinho no colo. Um bebezinho gostoso, mas muito preguiçosinho que não quer saber de engatinhar, andar ou simplesmente sentar no chão e brincar com os ursinhos.
E não, eu não gostei desse final ridículo da Rory. Se a desculpa é a tal ideia do ciclo, então Lorelai será a próxima Emily. Certo?
Também não sou grande fã do "revival" das Gilmore Girls mas decidi ver até ao fim. E quanto à tragédia, nem há palavras. A vida é muito frágil...
ResponderExcluirP.S. Acabei de descobrir o blog e estou a gostar!
Eu gosto muito mais da série antes do revival. As pessoas criticam o final da última temporada, mas prefiro aquela versão da Rory se arriscando e buscando crescer profissionalmente. Uma menina que sempre foi inteligente, no final comete erros absurdos, como manter um caso com um cara comprometido e virar mãe solteira.
ExcluirP.S.: Que bom que gostou do blog! Apareça sempre que quiser :)