Descobri que sou nada romântica. Não gosto de mensagens melosas, palavras açucaradas e mimos demais. Gosto de beijos intensos e mensagens provocantes. Gosto de sexo apressado, daqueles que só duram cinco minutos, encostada na pia do banheiro e com o vestido levantado. E não me importo com datas, e não ligo se você acha o dia dos namorados uma bobagem. Acho até que gosto desse seu jeito chato e da sua obsessão por notas e médias altas. E do seu gosto esquisito para comida.
Pois é. Apesar de todos os defeitos e tantas outras coisas, nós combinamos. Escutamos as mesmas coisas, andamos juntos, e foi você quem sempre esteve na minha cabeça, e quem apareceu naquela tarde trágica. Foi tão bom, nós dois ali, sentados naquele balanço. Eu com aquela maldita aliança no dedo, e uma vontade louca de deixar tudo para trás e me dar a você. Mas aí, você também estava com o coração partido, quilos a menos e nada era certo. Quem sabe nos perdemos mesmo pelo tempo...
E naquela noite, deitados naquela cama, eu queria te beijar. Só não fiz isso porque já tinha beijado outro antes de você, e por uma questão de orgulho. É que eu sempre estive atrás de você. Sempre fazia tudo para te agradar. Acredita que numa das nossas férias escrevi uma carta por dia para você? Depois queimei todas. Junto com nossas fotos, e tudo o que me lembrasse você. E acredita que me entreguei a outro porque você não saía da minha cabeça e eu precisava te esquecer? E que estava cansada de esperar você me querer? É. Eu sou insana. Mas sei que nos daríamos muito bem. Ouvindo Portishead. E sob os meus lençóis.
Ainda amo você,
E.
Pois é. Apesar de todos os defeitos e tantas outras coisas, nós combinamos. Escutamos as mesmas coisas, andamos juntos, e foi você quem sempre esteve na minha cabeça, e quem apareceu naquela tarde trágica. Foi tão bom, nós dois ali, sentados naquele balanço. Eu com aquela maldita aliança no dedo, e uma vontade louca de deixar tudo para trás e me dar a você. Mas aí, você também estava com o coração partido, quilos a menos e nada era certo. Quem sabe nos perdemos mesmo pelo tempo...
E naquela noite, deitados naquela cama, eu queria te beijar. Só não fiz isso porque já tinha beijado outro antes de você, e por uma questão de orgulho. É que eu sempre estive atrás de você. Sempre fazia tudo para te agradar. Acredita que numa das nossas férias escrevi uma carta por dia para você? Depois queimei todas. Junto com nossas fotos, e tudo o que me lembrasse você. E acredita que me entreguei a outro porque você não saía da minha cabeça e eu precisava te esquecer? E que estava cansada de esperar você me querer? É. Eu sou insana. Mas sei que nos daríamos muito bem. Ouvindo Portishead. E sob os meus lençóis.
Ainda amo você,
E.
A carta me faz pensar que o tempo é a hora do acontecimento. Depois quando passa fica um gosto de saudade, uma sensação de nostalgia e uma vontade que tivesse sido. Linda carta.
ResponderExcluirNossa sem palavras... ai esse amor sempre nos pregando peças!
ResponderExcluirBejos
Eu fico pensando, também, se as coisas mudariam caso eu me entregasse a outra pessoa. Assim, de alma, entende?
ResponderExcluirQuem nunca foi pra cama com um pra esquecer o outro?
ResponderExcluirMesmo que esse não seja o melhor meio, a melhor escolha..
Só assim começamos a deixar de esperar pra reviver o que já passou e está a km de distância de nós.
E amar? Mulher sempre ama até a morte, sempre foi assim.
Que triste.
ResponderExcluirMe lembrou aquela música "O tempo passou, e eu sofri calado. Não deu pra tirar ela do pensamento.."
beijo
São formas e formas de amor. Cada um age como acha melhor para amenizar a dor...
ResponderExcluirFoi paradoxal, porém bonito em sua sinceridade.
Beijo, moça!
Gostei de vc. CAll ME!
ResponderExcluirEu adorei o amor escondido nas palavras, até mesmo quando se negou o romance da carta. HAHAHA
ResponderExcluirFicou lindo.
Se entregou a um pra esquecer outro... Funicinou?
ResponderExcluirduvido.