Uma vez eu disse que era uma pessoa tipo crème brûlée: meio dura por fora, mas mole por dentro. Daí que peguei uma disciplina aleatória na faculdade e encontrei um conhecido por lá. Um amigo de um amigo que certa vez precisei entrevistar para uma matéria sobre audiovisual.
Então, estou na minha aula, com sono por causa do horário ainda mal acostumado do novo estágio, e o menino resolve me fazer uma gracinha. Minha casca de caramelo recebe a primeira pancadinha com a colher.
Levando em consideração que eu estava em uma semana caótica e com a auto-estima visitando o zero, estremeci toda por dentro e parei. Simplesmente me senti a criatura mais dura do mundo naquele momento. Eu, toda fechada econformada destinada a passar o resto do ano sozinha...
De repente, a pessoa encontra meio sem querer o ponto G do meu pescoço. Mais uma batida na minha pobre crosta caramelada e pronto. O creme se esparramou, o estômago ganhou um leve roçar de asas de borboletas e minha pobre cabeça entrou em tilt.
Tanto esforço, tanta dedicação, tanto voyerismo nos romances em The Sims e me vem um guri cinéfilo maluco e quebra todo o meu equilíbrio carente-emocional.
Meu chefe, em uma noite dessas, disse “viva como se fosse o seu último dia”. Mas minha razão tem mania de gritar alto. E apesar de ser tocada por alguém ser algo muito bom, voltarei a ser um crème brûlée – mas dessa vez congelado. Tipo uns 60°C abaixo de zero.
* Escrevi isso no início de setembro, mas fiquei com vergonha de publicar. Final da história? O guri fez todo o meu creme se esparramar e só provou uma colherada. Ultimamente estou juntado o que restou e tentando queimar o açúcar de novo, para que vire caramelo.
Levando em consideração que eu estava em uma semana caótica e com a auto-estima visitando o zero, estremeci toda por dentro e parei. Simplesmente me senti a criatura mais dura do mundo naquele momento. Eu, toda fechada e
De repente, a pessoa encontra meio sem querer o ponto G do meu pescoço. Mais uma batida na minha pobre crosta caramelada e pronto. O creme se esparramou, o estômago ganhou um leve roçar de asas de borboletas e minha pobre cabeça entrou em tilt.
Tanto esforço, tanta dedicação, tanto voyerismo nos romances em The Sims e me vem um guri cinéfilo maluco e quebra todo o meu equilíbrio carente-emocional.
Meu chefe, em uma noite dessas, disse “viva como se fosse o seu último dia”. Mas minha razão tem mania de gritar alto. E apesar de ser tocada por alguém ser algo muito bom, voltarei a ser um crème brûlée – mas dessa vez congelado. Tipo uns 60°C abaixo de zero.
* Escrevi isso no início de setembro, mas fiquei com vergonha de publicar. Final da história? O guri fez todo o meu creme se esparramar e só provou uma colherada. Ultimamente estou juntado o que restou e tentando queimar o açúcar de novo, para que vire caramelo.
Nossa... guri do mal.
ResponderExcluirSe mantar como crème brûlée de vez em quando é bom.
beijo!
Já eu sou um potinho de doce, um doce qualquer, congelado, mas que eu to tentando descongelar. O meu post de hoje foi exatamente sobre isso.
ResponderExcluirEspero que consigas refazer tua casquinha de caramelo '-'
Vou arrumar um ventilador IMEDIATAMENTE! u_u rs'
ResponderExcluirvc é um doce assim mesmo, Lara, não adianta se esconder numa casquinha de caramelo, pois nada impedirá que um outro carinha venha e lamba ela toda até que se derreta. rsrsrsrs'