6.11.10

Querido D.,

Seus beijos são bonitos e suas carícias doces. Não parecemos dois loucos procurando paixão, mas dois amantes em suavidade. Mas preciso que saiba, antes que tudo isso me torture ainda mais: não devia ter mentido e nem passado por cima dos meus desejos. Não te quero. E não me leve a mal por dizer de forma tão crua.

Tentei achar um sentido nisso, procurar algo em seu sorriso ou na maciez das suas mãos. Mas não posso. Escuto as críticas, os sermões alheios e os gritos da minha própria consciência. Tudo aponta para o que estou fazendo de errado.

Desculpe, paramos aqui.


Amavelmente,

W.

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