Meu amigo diz que reclamo demais, que muita coisa é culpa minha. E acredito que eu devo ser mesmo uma molenga, que não mexe um dedo sequer para mudar isso e que se irrita futilmente quando precisa ouvir verdades.
Gasto meu tempo me lamentando porque ainda não tenho emprego, por ficar em casa ou por meus amigos estarem ocupados trabalhando ou estudando. Também me lamento porque as coisas não saem do jeito que quero, porque meu dinheiro acaba e não tenho como repor ou porque muitas vezes sou um fiasco de mulher.
Antes eu corria e juntava uma porção de responsabilidades para não precisar me importar. Bastava apenas que eu chegasse em casa cansada, que perdesse a noite com enxaqueca, que reclamasse do evento que precisei cobrir de última hora e da matéria que não deu tempo de escrever. Depois era o TCC que tirava o meu juízo, me obrigava a perder noites, me fazia arrancar os cabelos cada vez que algo dava errado, que uma fonte necessária batia a porta em minha cara ou que meu parceiro não conseguia diagramar uma página do projeto.
Tudo passou e cheguei nisso. Um pedaço de gente que não sabe relaxar, que pensa o mais pessimista possível e que torra a sanidade em doses homeopáticas de loucura. Eu sei. Tenho muito mais que um dedo para mexer, mas hoje decidi começar fechando a boca e abrindo a mente.
Gasto meu tempo me lamentando porque ainda não tenho emprego, por ficar em casa ou por meus amigos estarem ocupados trabalhando ou estudando. Também me lamento porque as coisas não saem do jeito que quero, porque meu dinheiro acaba e não tenho como repor ou porque muitas vezes sou um fiasco de mulher.
Antes eu corria e juntava uma porção de responsabilidades para não precisar me importar. Bastava apenas que eu chegasse em casa cansada, que perdesse a noite com enxaqueca, que reclamasse do evento que precisei cobrir de última hora e da matéria que não deu tempo de escrever. Depois era o TCC que tirava o meu juízo, me obrigava a perder noites, me fazia arrancar os cabelos cada vez que algo dava errado, que uma fonte necessária batia a porta em minha cara ou que meu parceiro não conseguia diagramar uma página do projeto.
Tudo passou e cheguei nisso. Um pedaço de gente que não sabe relaxar, que pensa o mais pessimista possível e que torra a sanidade em doses homeopáticas de loucura. Eu sei. Tenho muito mais que um dedo para mexer, mas hoje decidi começar fechando a boca e abrindo a mente.
Reclamar todo mundo faz,so levante su auto estima,encontre motivos pr mim se ñ encontrar crie!
ResponderExcluirbeijos
Super me identifiquei com você agora.
ResponderExcluir"decidi começar fechando a boca e abrindo a mente"... e olha que isso tá funcionando muito bem pra mim! Que tudo dê certo pra você também ;)
Parece que estou me lendo. Me ocupo com a faculdade pra não ter que me preocupar com o futuro, invento responsabilidades pra ter uma desculpa pro meu estresse, mas é verdade é que o que me estressa é essa inercia interna que me habita. Estagnada emocionalmente, psicologicamente e, claro, profissionalmente.
ResponderExcluirAh! Como eu te entendo. Estou no mesmo momento. Procurando emprego, e reclamando que não faço nada enquanto todos os outros tem uma vida corrida.
ResponderExcluirMas já estou mudando isso.
E é bom se dar conta de quando estamos irritando as pessoas só porque não nos mexemos para "fazer" a nossa vida. (:
Beijo.
Rapaz, primeiro.. que saudade daqui. Hihi
ResponderExcluirEntão, eu não sou mto de reclamar, mas to aprendendo com meu marido a ser lutadora por direitos,
na verdade na verdade eu tenho preguiça disso, mas como todo brasileiro é assim eu resolvi inovar e ir à luta.
Mas é importante ter bastantes argumentos na manga, pra não pagar mico!