Não sei qual nível de credibilidade ou o quanto serei respeitada depois disso, mas eu gosto do Restart. E antes que você se pergunte: não sou desmiolada e muito menos tenho 13 anos. Para falar a verdade, estou mais perto dos 30 do que qualquer tentativa de me sentir adolescente outra vez.
Mas enfim, é isso mesmo o que você leu. Gosto dos garotos e não entendo essa abominação que as pessoas têm com o visual deles. A moda tem muita coisa horrorosa como crocs, clogs, calça saruel ou boyfriend, e ainda assim usamos.
Penso que se o Pe Lu fosse sarado, o Pe Lanza enxergasse direito, o Koba não lembrasse a Dira Paes e o Thomas não tivesse o cabelo pintado, as pessoas teriam menos preconceito. Digo mais: se eles andassem coloridos, mas tivessem cara de Malhação, receberiam disco de ouro.
Pena que os problemas não se resumem a uma roupa ou tipo físico. A música que eles fazem é tão criticada quanto uma montagem de Shakespeare sob o olhar da Barbara Heliodora. Mas num país onde há tantos pagodes macabros e duplas sertanejas produzidas em escala industrial, qual o problema do Pe Lanza cantar “Levo Comigo”? Eu, por sinal, quando escuto o refrão no rádio, até canto junto. Ah, é. Percebi que agora seu nariz torceu mais.
Tudo bem, pode relaxar. Toda essa baboseira é simplesmente para dizer como somos “Maria-vai-com-as-outras”. Observe: você diz que não gosta do Restart por que acha a música ruim ou por que as pessoas te obrigam a pensar assim? Ou você fica com vergonha de assumir que acha os garotos coloridos simpáticos, apenas por medo de represálias? Pois é. E não é só com música que somos assim.
Compramos um modelo caro de carro porque nosso vizinho tem; nos mudamos para um bairro que nem gostamos, só porque todo mundo que conhecemos mora lá; fazemos sexo casual porque nossas amigas descoladas e independentes o fazem; tomamos suco de espinafre porque um fulano no jornal diz que é bom; lemos Tolstói porque alguém disse que é cult; parecemos idiotas com uma headband, mas usamos porque a tia da moda diz que é chique; aceitamos que Lady Gaga é incrível, porque o sabe-tudo da turma assim o disse; nos endividamos e nos ferramos para ter tudo aquilo que os outros tem ou fazem, porque nós, como Marias obedientes, acatamos as ordens.
Por isso, mando minha Maria pastar e assumo que simpatizo com o Restart (apesar de nem saber quantos álbuns eles já lançaram), acho engraçado o jeito como eles aturam as piadas e se eu encontrasse o Pe Lanza por aí, toparia tirar uma foto. Agora me diz, como vai a sua Maria?
Mas enfim, é isso mesmo o que você leu. Gosto dos garotos e não entendo essa abominação que as pessoas têm com o visual deles. A moda tem muita coisa horrorosa como crocs, clogs, calça saruel ou boyfriend, e ainda assim usamos.
Penso que se o Pe Lu fosse sarado, o Pe Lanza enxergasse direito, o Koba não lembrasse a Dira Paes e o Thomas não tivesse o cabelo pintado, as pessoas teriam menos preconceito. Digo mais: se eles andassem coloridos, mas tivessem cara de Malhação, receberiam disco de ouro.
Pena que os problemas não se resumem a uma roupa ou tipo físico. A música que eles fazem é tão criticada quanto uma montagem de Shakespeare sob o olhar da Barbara Heliodora. Mas num país onde há tantos pagodes macabros e duplas sertanejas produzidas em escala industrial, qual o problema do Pe Lanza cantar “Levo Comigo”? Eu, por sinal, quando escuto o refrão no rádio, até canto junto. Ah, é. Percebi que agora seu nariz torceu mais.
Tudo bem, pode relaxar. Toda essa baboseira é simplesmente para dizer como somos “Maria-vai-com-as-outras”. Observe: você diz que não gosta do Restart por que acha a música ruim ou por que as pessoas te obrigam a pensar assim? Ou você fica com vergonha de assumir que acha os garotos coloridos simpáticos, apenas por medo de represálias? Pois é. E não é só com música que somos assim.
Compramos um modelo caro de carro porque nosso vizinho tem; nos mudamos para um bairro que nem gostamos, só porque todo mundo que conhecemos mora lá; fazemos sexo casual porque nossas amigas descoladas e independentes o fazem; tomamos suco de espinafre porque um fulano no jornal diz que é bom; lemos Tolstói porque alguém disse que é cult; parecemos idiotas com uma headband, mas usamos porque a tia da moda diz que é chique; aceitamos que Lady Gaga é incrível, porque o sabe-tudo da turma assim o disse; nos endividamos e nos ferramos para ter tudo aquilo que os outros tem ou fazem, porque nós, como Marias obedientes, acatamos as ordens.
Por isso, mando minha Maria pastar e assumo que simpatizo com o Restart (apesar de nem saber quantos álbuns eles já lançaram), acho engraçado o jeito como eles aturam as piadas e se eu encontrasse o Pe Lanza por aí, toparia tirar uma foto. Agora me diz, como vai a sua Maria?
Não gosto deles, não gosto dos pagodes, não gosto dos sertanejos, muito menos de lady gaga. Suponho que minha maria seja meio chata, ou então sou eu que ando deixando as Marias de lado também.
ResponderExcluirMinha Maria anda bem comportada ultimamente. Vou te dizer que nunca parei para escutar Restart, acho que pelo que escuto falar deles mesmo, confesso. Talvez eu baixe uma ou duas músicas agora pra ver "qualé". Meu irmão gosta bastante, mas eu não o recrimino até porque eu adoro Alexandre Pires e sei o que é aturar olhares de canto quando digo isso. Mas neeem to. Gosto e pronto!
ResponderExcluirhaha
Beijo.
aff n creio..eu n gosto de restart
ResponderExcluire n eh simplismente pk a sociedade me disse isso
afinal a globo fez ja uma imensa propaganda deles
os acho uns idiotas q cantam..ai alguem pode dizer: ah mas vc gosta de eva?!da na msma! kkk
mas tp eh minha opniao e se vc gosta de restart otimo pra vc
soh nn acho q esse fato q dizer
q vc n eh uma maria vai com as outras
afinal a sociedade queira ou n queira tem mtas opçoes, onde ninguem eh especificamente unico
e n gosta de uma unica coisa
nesse hambito..
entao existem grupos
e dentro dos grupos as coisas q vc gosta, vc poderia ser mto bem
considerada uma maria vai com as
outras ja q vc poderia ter conhecido atraves de outras pessoas ter se identificado por alguma formaçao familiar ou de amizades..
levando em consideraçao esse fato dizer q alguem é maria vai com as outras pelo fato de gostar ou não de restart, por usar ou não boyfriends por q é a moda..n significa nem um pouco ser um fato relevante..afinal queira ou n queira todos fazem parte de uma grande massa de manobra porem diversificada.." os meur herois morreram de overdose" (soh pk lembrei desse trecho agora kk) (: