
Gosto quando um livro mexe comigo. Quando me faz querer mudar. Ou quando um escritor me faz enxergar além do óbvio. Martha Medeiros era um nome conhecido e um trabalho totalmente desconhecido na minha estante. Mas bastou ler algumas das crônicas dela e senti que minha vida ganhava uma nota de bom humor. Sem esquecer a avalanche de inspirações, sobre qualquer coisa que eu visse ou fizesse.
Meu último livro lido foi Memórias de uma Gueixa. Comprei apenas pela beleza da capa e porque tinha um número grande de páginas. Sei que é um erro esse tipo de escolha. Mas, por alguma razão, o tornei um dos meus livros favoritos.
Nos primeiros capítulos, quase desisti da leitura. Tive que assistir trechos do filme no Youtube e me certificar de que todo aquele sofrimento um dia passaria. Convenhamos que o filme seja ruim e nada fiel ao livro, mas além de ganhar uma esperança em relação a pobre Sayuri, eu precisava de referências japonesas para entender o que significavam visualmente alguns termos.
Pois bem. Passada a fase de vacas magras, me apaixonei pela personagem. Tentei até trazer alguns conceitos de perseverança e disciplina para a minha vida – mas minha desorganização temporal atrapalhou tudo.
O que quero dizer nessa enrolação toda, é o quanto sinto falta de ter inspiração. Não precisa ser um surto tão grande quanto foi com a Martha, mas viver nesse ócio, fazendo apenas matérias de jornal, é como morrer aos poucos. Morrer meu lado escritora, artista ou seja lá o quê.
Digo aqui que preciso de um amor para adoçar minha vida, tão cheia de cacau 70%. Mas antes de tudo, preciso mesmo é de um livro que me coloque de volta na trilha. Porque essa coisa de ser 8 ou 80, é deveras angustiante.
Meu último livro lido foi Memórias de uma Gueixa. Comprei apenas pela beleza da capa e porque tinha um número grande de páginas. Sei que é um erro esse tipo de escolha. Mas, por alguma razão, o tornei um dos meus livros favoritos.
Nos primeiros capítulos, quase desisti da leitura. Tive que assistir trechos do filme no Youtube e me certificar de que todo aquele sofrimento um dia passaria. Convenhamos que o filme seja ruim e nada fiel ao livro, mas além de ganhar uma esperança em relação a pobre Sayuri, eu precisava de referências japonesas para entender o que significavam visualmente alguns termos.
Pois bem. Passada a fase de vacas magras, me apaixonei pela personagem. Tentei até trazer alguns conceitos de perseverança e disciplina para a minha vida – mas minha desorganização temporal atrapalhou tudo.
O que quero dizer nessa enrolação toda, é o quanto sinto falta de ter inspiração. Não precisa ser um surto tão grande quanto foi com a Martha, mas viver nesse ócio, fazendo apenas matérias de jornal, é como morrer aos poucos. Morrer meu lado escritora, artista ou seja lá o quê.
Digo aqui que preciso de um amor para adoçar minha vida, tão cheia de cacau 70%. Mas antes de tudo, preciso mesmo é de um livro que me coloque de volta na trilha. Porque essa coisa de ser 8 ou 80, é deveras angustiante.
Preciso de um livro que me desperte e me dê inspirações,mas preciso mesmo de experiências reais que me dêem melhores inspirações ainda *-* rs
ResponderExcluirBeijo
Larinha até que eu gostei do filme, mas você tem toda razão os livros são infinitamente mais completos, lembro de um livro que li e que me despertou muitas coisas novas foi "feliz ano velho" que considero meu livro favorito de todos os tempos tudo bem que ele é antigo mas o ponto de vista do Marcelo Rubens Paiva me fez querer ser diferente em vários aspectos e tb mudar o que não me agradava (vc já leu?) Fica bem e tenha um bom fim de semana...bj bj bj
ResponderExcluirOi Lara! Seus textos me fazem refletir, me dão inspiração... de alguma forma ou de outra. Beijo grande!
ResponderExcluirRenata