6.1.12

Coração extraviado

Ainda no primeiro estágio como estudante de jornalismo, conheci um professor de Letras durante minhas escapadas para conversar pelos corredores. Além de discutir sobre literatura, ele sutilmente me ensinava coisas que jamais vou esquecer. Como no dia em que disse que certos livros seriam lidos aos prantos, mas teríamos que terminá-los. Tantos meses depois, e lembrei isso enquanto lia as cartas extraviadas e outros poemas da Martha Medeiros.

Simplesmente todas mexeram comigo, causando um aperto no peito e uma vontade esquisita de chorar, como só havia acontecido durante os Cantares da Hilda Hilst. Já os poemas, seria quase impossível escolher um para chamar de favorito, diante de tanta intensidade distribuída em versos. Não só amorosa, mas principalmente literária.

Martha Medeiros, meu doce, você quebrou o meu coração.

Um comentário:

  1. Já li esse livro e digo que não só quebrou meu coração, como também me deu uma raiva imensa por alguém me tocar tão fundo. Sinto a mesma coisa com Caio e Clarice, fazem parecer que a dor não é só minha todo mundo uma hora na vida também senti.

    xero ;)

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