21.1.12

Das tentativas de leitura

Por muito pouco, seria a vez da Anaïs Nin. Durante longos dias estacionei nos primeiros capítulos de “Uma Espiã na Casa do Amor”, e por lá fiquei. Mesmo se tratando de textos que remetem ao erotismo, o que poderia ser algo fácil de entender, a famosa amante de Henry Miller é um tanto complexa para se ler com sono.

A maioria das páginas é recheada de conflitos psicológicos, traições em busca de respostas e muitas metáforas. Algumas um pouco clichês, outras incongruentes, mas continuam sendo metáforas e exigem um mínimo de compreensão. Além disso, não existe uma ordem para a narração dos casos. Uma hora a personagem está falando sobre seus sentimentos em relação ao marido, noutra pula para algum impasse com os amantes, depois retorna para uma divagação qualquer sobre qual dos milhares de papéis que representa é o seu eu verdadeiro.

Como forma de “salvar” a leitura, achei melhor intercalar com doses de Melancia. E somente com o estímulo das canetas coloridas, a coisa progrediu um pouco. Consegui chegar à metade do livro, me rendendo uma caneta azul celeste ou um variante não identificado.

Um comentário:

  1. Interessante o livro, gosto de metáforas e textos complexos; claro, quando consigo entendê-los.rs

    Beijos

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