É muita loucura saber que voltarei para a universidade no final deste mês. Aquela mesma universidade que eu sempre desejei, amei, sonhei, e pela qual perdi dois anos da minha conturbada e monótona vida, num cursinho pré-vestibular.
A mesma universidade onde passei a maior parte dos piores anos da minha vida. A mesma onde tive crises de depressão, síndrome do pânico e quase peguei o atalho mais próximo para o caminho da loucura. A mesma onde eu precisei apelar para as sessões de terapia, ou perderia de vez o rumo, e a mesma onde a quantidade de raiva e lágrimas roladas daria para construir um açude.
A mesma onde conheci o mais perto do ideal de “homem da minha vida”, onde comecei e terminei um namoro do qual saí completamente destruída e sem identidade, e a mesma que está recheada de pessoas que só me causaram ainda mais amargura e desprezo. Como em cada manhã tediosa em que eu precisava me enfiar num ônibus porco, enquanto praguejava o mundo por ser obrigada a continuar indo ‘praquelaporra’.
E a mesma universidade da qual saí com um diploma debaixo do braço, uma boa média e um número baixo de faltas, decorados por uma coleção de decepções e feridas. Das quais, insanamente e masoquistamente, resolvi agora enfiar o dedo, ao solicitar minha volta. E pior ainda, em um curso que sempre foi uma pedrinha no meu sapato.
A mesma universidade onde passei a maior parte dos piores anos da minha vida. A mesma onde tive crises de depressão, síndrome do pânico e quase peguei o atalho mais próximo para o caminho da loucura. A mesma onde eu precisei apelar para as sessões de terapia, ou perderia de vez o rumo, e a mesma onde a quantidade de raiva e lágrimas roladas daria para construir um açude.
A mesma onde conheci o mais perto do ideal de “homem da minha vida”, onde comecei e terminei um namoro do qual saí completamente destruída e sem identidade, e a mesma que está recheada de pessoas que só me causaram ainda mais amargura e desprezo. Como em cada manhã tediosa em que eu precisava me enfiar num ônibus porco, enquanto praguejava o mundo por ser obrigada a continuar indo ‘praquelaporra’.
E a mesma universidade da qual saí com um diploma debaixo do braço, uma boa média e um número baixo de faltas, decorados por uma coleção de decepções e feridas. Das quais, insanamente e masoquistamente, resolvi agora enfiar o dedo, ao solicitar minha volta. E pior ainda, em um curso que sempre foi uma pedrinha no meu sapato.
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