22.2.17

O que eu aprendi com Marie Kondo

Faz alguns anos que me interesso por organização e estilos de vida minimalista, mas só depois de passar por duas mudanças em pouco tempo é que comecei a me questionar se eu precisava mesmo de tantas coisas. Aos poucos fui me desfazendo de uma coisinha aqui, outra acolá. Num dia eu limpava uma gaveta, noutro uma caixa esquecida no guarda-roupa.

Em cada grande faxina eu tentava me desapegar de roupas, livros estragados e lembrancinhas de viagens. Até que no final do ano passado eu tive a oportunidade de ler o livro da Marie Kondo e experimentei fazer um destralhe completo. 

A fase de triagem dos livros

Não vou dizer que concordo com tudo o que ela diz (isso de ficar conversando com os objetos e pensando nos sentimentos deles é maluquice!), mas resolvi testar alguns métodos. Um deles foi colocar todas as coisas da mesma categoria no mesmo lugar. Parece uma bobagem por ser algo tão óbvio, mas quando comecei a organizar por tipo/função, percebi que eu tinha muitas coisas espalhadas. O outro foi guardar as coisas que me “traziam alegria” e descartar o resto. 

Como esse conceito de alegria é um pouco perigoso, pois num dia eu posso acordar feliz da vida e no outro com cara de quem comeu limão, pensei em razões mais práticas, como a serventia, para fazer o destralhe. Assim me livrei de manuais de instruções, besteiras de papelaria, livros que usei no trabalho de conclusão de curso, revistas velhas, apostilas antigas de concursos públicos, bijuterias, roupas que nunca usei, roupas que eu não gostava de usar, bolsas que estavam paradas, maquiagens vencidas, livros que nunca li, livros que li e não gostei, livros que gostei, mas que não significavam tanto, sapatos que não faziam mais meu estilo…  



Não sei se é impressão minha, mas parece que o ambiente ficou mais leve, mais fácil de limpar, sabe? Não sinto mais o desânimo de ver tantos livros acumulados para ler um dia. Minhas gavetas só guardam o essencial, em vez de uma porção de papéis e canetas sem uso. Meu guarda-roupa ficou mais bonito com menos cabides pendurados. Além disso, sinto que estou pensando mais quando vou comprar alguma coisa – se preciso mesmo daquilo ou se é uma compra impulsiva.

Independentemente das loucuras que Marie Kondo sugere, da qualidade do livro ou da descrença das pessoas com a real necessidade de se fazer um desapego tão grande, para mim a experiência foi bastante positiva. Tanto que o próximo passo é fazer um destralhe no meu computador.

Um comentário:

  1. Menina, obrigada pela inspiração! Eu também ando a querer fazer uma grande faxina mas ainda não tomei a iniciativa, só de pensar fico cansada rs ;) Mas gosto muito da sensação que fica depois de me livrar de coisas inúteis, por isso vale a pena!

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