Mais um dia de sono bagunçado e a minha típica anti-socialidade matinal. Não entendo porque as pessoas estão tão agitadas. Escuto homens em frente a minha casa falando alto demais, sons de furadeira, cachorros latindo, minha irmã na televisão e fogos perdidos. É só mais um dia, mais um ano que se transforma em outro, que já começa com gente desabrigada, pobreza e incertezas.
Não duvido que amanhã todas as promessas já serão esquecidas, filhos brigarão com os pais e algum inocente perderá a vida no trânsito. Não sou pessimista e nem isso é o resultado de alguém que passará a virada de ano em casa, talvez beijando a cara feia do Bukowski em Hollywood.
Mas sou realista. Fim de ano serve apenas para que as pessoas esqueçam, ao menos por uma noite, os problemas da vida. Por isso ficarei em minha janela, olhando os resquícios de fogos, pensando em cada amigo espalhado por aí, e lembrando que novamente o tempo corre e eu preciso decidir o que fazer com esses novos 365 dias.
Sim, tenho medo de 2011. Não quero ser mais uma formada desempregada e nem uma amarga sem amor, vivendo de independências e solidões escondidas.
Não duvido que amanhã todas as promessas já serão esquecidas, filhos brigarão com os pais e algum inocente perderá a vida no trânsito. Não sou pessimista e nem isso é o resultado de alguém que passará a virada de ano em casa, talvez beijando a cara feia do Bukowski em Hollywood.
Mas sou realista. Fim de ano serve apenas para que as pessoas esqueçam, ao menos por uma noite, os problemas da vida. Por isso ficarei em minha janela, olhando os resquícios de fogos, pensando em cada amigo espalhado por aí, e lembrando que novamente o tempo corre e eu preciso decidir o que fazer com esses novos 365 dias.
Sim, tenho medo de 2011. Não quero ser mais uma formada desempregada e nem uma amarga sem amor, vivendo de independências e solidões escondidas.
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