Dessa vez eu não quero criar expectativas. Quero entrar no próximo ano como quem vira um dia qualquer no calendário. Como quem anda distraído, sem esperar nada, e esbarra em alegrias inesperadas. No máximo pensei em coisas para fazer por mim mesma, que não são exatamente metas, para não gerar autocobranças desnecessárias e aumentar minha ansiedade, mas que podem me proporcionar uma vida com mais equilíbrio.
Escrever um diário
Desde pequena era algo que eu costumava fazer, mas perdi o hábito nos últimos três anos. O que é uma pena, pois teria me ajudado a reconhecer melhor os gatilhos das minhas crises de ansiedade e depressão, desabafar meus medos e irritações, além de ser uma maneira de guardar a minha história.
Fazer terapia
Terapia não é nenhuma novidade para mim. Experimentei em diferentes momentos da vida, mas nunca senti essa urgência para descarregar as coisas que absorvi e guardei ao longo do tempo. Sem falar que tenho transtorno de ansiedade e seria bom aliar a medicação com terapia.
Menos telas, mais livros
Amo séries e filmes inteligentes, amo me distrair com umas bobeiras na Netflix, amo esquecer o mundo por algumas horas jogando The Sims. Porém, sinto que tenho lido pouco. Um desejo simples, e bem recorrente em todas as minhas listas, é ler mais sempre e sempre.
Menos doces
Este foi um ano em que eu estava estressada quase o tempo todo e para tentar amenizar, comprava barras de chocolate e pacotes de fini. Então comia uma barra, ou uns finis de morango, ou a barra e as balas, e ia dormir. Cheguei num nível de compulsão tão ruim que quando minha mãe fez uma viagem mais longa no meio do ano, e fiquei sozinha com o meu pai, o chão do meu quarto começou a ficar cheio de embalagens vazias. Como meu pai não prestava atenção em mim, ele também não percebeu que minha rotina era basicamente chegar do trabalho, comer doces, chorar e dormir. O chocolate e as balas viraram uma espécie de válvula de escape para fugir da realidade, uma maneira louca de suprir minhas faltas e a solidão. Por isso preciso tanto voltar a ter uma relação saudável com o açúcar.
Desacelerar e priorizar
Eu flerto com o minimalismo há um tempo. Flerto com a ideia de uma vida com menos ruídos, coisas, informações, consumo e redes sociais. Este ano, talvez pelo excesso de stress que carreguei, percebi que eu me sentia sufocada quando via tantas mensagens se acumulando nas minhas redes. Ficava mal com a falta de tempo para fazer tudo o que queria. Me sentia péssima por não ter energia e estar sempre cansada. Para mim nunca foi uma tarefa fácil relaxar a mente, desacelerar os pensamentos e cortar o que não é necessário. Sem dúvida, considero essa “meta” a mais importante, que se conecta com todas as outras e é a chave para viver melhor.
Espero voltar aqui -- tanto no fim desse ano quanto antes dele --, e te encontrar satisfeita!
ResponderExcluirP.S: sobre a terapia, é nóis d+
Limonada
Assim seja!!! Que seja um ano mais leve e com surpresas boas para nós duas <3
Excluirisso de voltar a escrever em diário foi uma das melhores coisas que fiz ano passado. não chego a ter o hábito de escrever todo dia mas quando me sinto muito sobrecarregada aproveito eles pra vomitar tudo que incomoda e afins. tem me ajudado bastante :)
ResponderExcluire the sims ♥ amor eterno!
Sinto essa vontade de escrever sobre algumas coisas que me incomodam, mas que seriam impublicáveis no blog. Acho que escrever em diário é uma forma bem honesta da gente se conhecer melhor, de escrever sobre nossos defeitos e assumir nossas falhas.
ExcluirPS: espero que continuem com o the sims por muitos anos, é muito amor <3